A Importância do colinho de Mãe!

13 maio 2012

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Há aquelas máximas que ouvimos desde crianças!

Ser Mãe é padecer no paraíso!

Viva a vida selvagem, tenha filhos!

Crianças, só quando vocês crescerem e forem mães, é que vocês vão valorizar o que é ser mãe!

Mas, por todo o meu poder de observação, e vivência, considero que a maternidade é uma vocação, em sua essência “é uma escolha”, e valorizá-la decorre desse envolvimento de amor e afeto dessa doação-recepção, entre “mãe e filho”, que muitas vezes nem são mães nem filhos de verdade, paridos do próprio ventre.

E como existem mães que não pariram!
E como mulheres parideiras não exercem a maternidade!
Acredito que todas tenhamos belos exemplos para comentar!

Perto de mim posso citar que ultimamente as águas têm sido muito férteis! As barrigas proliferam e crescem literalmente ao meu redor no meu ambiente profissional!

Em breve chegarão Bruna, Lara, Clara, João, Felipe, André ou João (ainda sem decisão final), e mais duas menininhas gêmeas….

E que surto assustador de gêmeos NATURAISSSSSSSS!

Pois hoje em dia sabemos de muitos partos múltiplos em função de tratamentos, mas creiam ainda nascem gêmeos, e alguns casos sem histórico familiar, de forma natural.

Como disse um amigo meu, as farmácias do bairro aonde trabalhamos estão com super faturamento no seguimento fraldas descartáveis, pois semanalmente estamos tendo alguns encontros para chás de bebê!

Essa energia de celebrar a maternidade que se descobre, a primeira gravidez, a surpresa de uma gravidez de gêmeos, é muito vibrante!

O crescimento das famílias com a chegada de mais um filho, a preparação do coração da mãe para multiplicar afetos e cuidados…

E as “boadrastas” que recebem os “filhos” que não geraram como seus?

Quantas emoções e experiências, nem sempre com o necessário preparo do aprendizado do tempo e da evolução desde o nascimento até a idade do relacionamento com a criança!

Como “boadrasta” de crianças de excelentes mães vivas e de crianças já órfãs, algumas até órfãs de mães vivas (o que torna tudo bem mais difícil), que lidaram com situações inusitadas e que merecem o respeito e o reconhecimento dos pais e dos meninos e meninas que assumiram com amor e carinho.

E as mães acolhedoras através de adoção, as mães na essência plena que mesmo sem gerar, acredito eu em minhas teses encontram seus “cordões umbilicais emocionais” através da adoção de uma criança, que passa a fazer parte da sua história de forma igualmente marcante e profunda.

E porque não citar a luta das mulheres homossexuais na adoção para o exercício da maternidade, direito a ser respeitado e exemplificado no filme Minhas Mães e Meu Pai.

Há também as mães voluntárias, que cuidam dos seus filhos, e que de tanto amor, de tanto espírito fraternal, compartilham esse afeto com crianças carentes em hospitais, orfanatos, creches, comunidades carentes, e por que não falar idosos em asilos, transmitindo valores e cuidados com aqueles que precisam de “colinho de mãe”.

Mas, não sei se falei de todos os cenários, se esqueci de citar algum, mas especialmente para mim, quando citei colinho de mãe, o que mais me mobiliza nessa fase da minha vida, é de verdade – a importância, o valor do colinho de uma mãe!

Cheguei a um período da vida que estou vivendo a perda da mãe dos meus amigos!

Não há nada pior do que ir a enterro de mãe de melhor amigo, se deparar com “a sua infância” entristecida, encontrar quem te levou ao cinema, quem te fez bolo de chocolate, quem te deu conselho, para ser enterrada.

Infelizmente nos últimos meses tenho passado por isso, várias vezes….

Aos meus amigos queridos que estão passando o Dia das Mães sem a sua mãezinha, lembro que elas os está energizando lá junto da Mãezinha do Céu!

E, como muitos de vocês sabem, desde novembro luto com o tratamento da minha mãezinha, que depois de cirurgia, muitas internações hospitalares, Graças a Deus agora está em casa e está melhorando!

A cada dia desse tratamento, ao vê-la sofrendo e chorando de dor, repassei o filme da minha vida, lembrando de todos os momentos em que rimos juntas, cada bronca, cada malcriação que fiz (eu fui demais de malcriada!!!), cada evento de formatura, aniversário, cada conversa, cada abraço, cada carinho, cada colinho!

Nesses 6 meses pude valorizar de verdade a importãncia do colinho de mãe!

Curtam bem o colinho da sua MÃE!!!

Para todos vocês que são mães, que serão mães, que têm mãe (no plano terrestre ou no espiritual), para as mães blogueiras e as blogueiras mães…

FELIZ DIA DAS MÃES!!

Nesse domingo, dia 13 de maio, uma data para mim especialmente linda, eu estou comemorando:

O Dia das Mães – Meu dia, ter minha Mãe pertinho de mim, estar com minha irmã, minha sogra e cunhadas! Seria aniversário da minha avó que me protege lá do Céu! É Dia Abençoado de Nossa Senhora de Fátima minha Santa protetora, que tantas graças já me concedeu! E lembramos da Princesa Isabel, nome da minha filhota.