Precipitação e Julgamento

28 maio 2018

Recebi de uma amiga querida esse texto, que compartilho com vocês pela propriedade ao que a maioria de nós tem vivenciado:

“A precipitação tudo destrói, porque é cega e nada prevê”.
Tito Lívio

“Não se precipite quando receber um olhar de reprovação.
Não se precipite quando alguém não cumprir o que foi combinado.
Não se precipite quando o diagnóstico em um exame se mostrar desolador.
Não se precipite quando um desejo estiver prestes a não ser realizado.
Não se precipite quando escutar uma palavra de condenação.
Não se precipite quando chegar um julgamento opressor.
Não se precipite quando alguém trocar de calçada para não o abraçar.
Não se precipite quando não vier a encomenda solicitada.

O olhar pode não ser realmente de reprovação, mas de acolhida.
Um trato pode não ter sido cumprido por uma razão bem justificada.
Um diagnóstico, mesmo ruim, é apenas um diagnóstico antes de o tratamento ser finalizado.
Uma expectativa frustrada pode ser por coisa melhor substituída.
A palavra pesada pode não ter sido dita.
O julgamento negativo pode ser um elogio em forma escondida.
Sua presença pode não ter sido rejeitada, mas apenas não percebida.
A encomenda pode chegar hoje ainda.

Não sofra sem precisar.
Não julgue antes de conferir.
Não aja sem muito pensar.
Não decida antes de orar.

Você nunca se arrependerá se uma poderosa resposta branda for seu modo de reagir”.

Inspirado por Israel Belo de Azevedo