Professor emocionalmente inteligente!

15 out 2014
Imagem:Google
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Por ser mãe de adolescente busco conhecer bem minha filha e entender todos os fatores motivantes de que fazem diferença em sua vida!

Tenho sempre por perto jovens incríveis, da turma de BEST Friends Forever e de amigos que compõem seu círculo de relacionamento.

Conversando com eles, fica bem claro que desde sempre, e cada vez mais, o professor é o exemplo e a força motivadora para uma base forte em interesses pelos estudos, pelas disciplinas e pela formação que fará a escolha da carreira uma realidade.

Não basta a formação acadêmica do professor, os anos em sala de aula, a didática de aula.

Cada vez mais, até mesmo em função da tecnologia, dos novos hábitos das gerações Y e Z, da simultaneidade das atividades, da interatividade em múltiplas redes sociais, o professor precisa encantar os alunos!

Sim, os professores ídolos dos nossos filhos são os professores inteligentes emocionalmente!

Todos os valores que praticamos no mundo corporativo e buscamos em nossos líderes de sucesso, são importantíssimos de encontrarmos nos mestres de nossos filhos!

Pesquisando sobre o tema Inteligência Emocional nas escolas, praticadas pelos professores, encontrei um trabalho de extremo valor da Mara Sueli de Moraes Miguel, que peço licença para transcrever alguns trechos, elogiando a facilidade com que a autora associou as melhores práticas de Inteligência Emocional aos Professores que fascinam nossos filhos;

Professor, Liderando e Motivando com Inteligência Emocional
“O professor é o protagonista principal na transmissão de novos conhecimentos, devendo também sofrer transformações.
A idéia de quem possui o conhecimento, sabe ensinar é enganosa, ultrapassada.
O professor não é alguém que apenas detém o conhecimento e a capacidade de pesquisar, mas alguém que conhece as técnicas da transmissão do saber e habilidade para estabelecer uma relação harmoniosa de ensino-aprendizagem com alunos muitas vezes desmotivados.
Quando se assume uma turma tem-se primeiramente, a idéia de “comando e controle” da situação. Com o passar do tempo, surgem os primeiros problemas: alunos desmotivados ou em busca apenas de um diploma.
Acredita-se que um professor e um gerente de empresa têm algo em comum: a ambos compete desenvolver pessoas, motivá-las a aprender e a aceitar, pela admiração, sua liderança.
Ambos são líderes.
Estimulando o professor a trabalhar a liderança, a motivação e, compreender suas emoções de forma inteligente, transmitindo com competência e eficácia seu conhecimento ao aluno, transformando-o em seres participantes, colaboradores e profissionais de sucesso.
Acredita-se que o equilíbrio das emoções é importante para que o educador exerça seu papel de líder com habilidade e competência por meio da tranqüilidade, firmeza e carisma, autoridade e principalmente bom humor, também requisitados no mundo empresarial.
A motivação de uma pessoa depende da força ou intensidade de seus motivos ou desejos, ou seja, estar mais motivado para estudar, pois tem um exame no dia seguinte do que comer, dormir ou ir ao cinema.
Na realidade, as pessoas só ficam motivadas a fazer o que é de seu interesse.
Motivar pessoas na sala de aula, constitui tarefa das mais difíceis.
Motivar é investir nas pessoas, é pensar em um futuro melhor para aqueles que ficam
alguns semestres sobre a responsabilidade de um educador. Os desafios não estão no trabalho
em si, mas em como o “professor é o responsável” por criar e manter um bom ambiente junto aos alunos e pode favorecer nos estudantes o estímulo necessário para aprender.
Um estudante pode se apresentar inteligente, mas ninguém será capaz de fazê-lo aprender se ele não quiser, cabe ao aluno reconhecer a necessidade de aprender o conteúdo ministrado.
O professor pode estimular a concentração de seus alunos se for bem-humorado; entusiasmado ao transmitir seus conteúdos; que seus discursos tenham aplicação prática; que varie na estratégia de ensino; que utilize de recursos audiovisuais para manter a atenção de seus alunos; enfim, que a atenção do grupo aumente à medida que sua participação seja solicitada.
Esse é o papel do educador, demonstrar o comprometimento com a educação, mas de maneira prazerosa.
O professor impacta direta ou indiretamente na autoconfiança dos alunos, em seus desejos, interesses de longo prazo e sua paixão pelo estudo.
Os alunos devem ser valorizados durante o processo de formação, observando-os principalmente nos fatores relacionados ao desempenho. Elogios, demonstração de apreço – como sorrisos ou sinal positivo, mostrar ao aluno senso de vitória, que ele deu contribuição de valor durante as aulas são imprescindíveis. O professor também pode criar condições favoráveis para que seus alunos manifestem suas próprias iniciativas. Dividir tarefas, delegar funções, torná-los responsáveis por determinado projeto, podem promover o aumento da motivação. Finalmente, envolvê-los na avaliação das situações corriqueiras, possibilitando medir o nível de motivação da turma. ”

O que todo professor busca é fazer a diferença na vida de um aluno!

E quantos alunos têm exemplos de sucesso e de vida em seus mestres inesquecíveis!