A diferença do homem para o menino é o preço do brinquedo

06 out 2010

Um dia, entrei num escritório de um alto executivo e me deparei com um quadro na parede atrás de sua mesa:

“The difference between men and boys is the price of their toys”

Existe uma verdade mais verdadeira?

Quem não tem um meninão em casa que investe seu tempo, e seu dinheiro, em bens rentáveis, extremamente importantes e prioritários, chamados:

– Carrinhos
porshe

– Jeepinhos

jeep

– Motocas

motoqueiro selvagem

– Bikes

bike

– Barquinhos

barco

– Aeromodelos

aeromodelismo

– Pranchas de surf

surfista

– Vídeo-games

videogame

– Miniaturas

miniatura

– E outros gêneros de extrema necessidade?

Conheço um meninão, amigo de longa data muito querido, que possue um quarto climatizado para guardar sua coleção de carrinhos em miniatura. Herança para seu filho! Um patrimônio, uma coleção invejável, um orgulho de seleção, aquisição e manutenção!

Conheço diversos senhores que colecionam carros antigos e os tratam como obras de arte!
Alguns carros históricos, outros carros militares de tempos de guerra e de paz, outras relíquias, exemplos de capricho, de dedicação e cuidado! Restaurações minuciosas! Investimento, preservação de uma época da vida, que não fazem pensar…é não se fazem mais carros como antigamente!
E as famosas tribos de Harleyros, calças de couro, jaquetas de couro, bandanas e todos os aparatos de deixar qualquer um morrendo de inveja de tantos cromados e tachas.

E quem já não foi aos aeroclubes e viu médicos, engenheiros e advogados se divertindo com os aeromodelos, e todas as caixas de ferramentas e controles-remotos?

E os Tiozões surfistas, os verdadeiros Brothers, pegando onda no Pepê?
O exemplo mais recente foi na copa do mundo os marmanjos trocando figurinhas em locais públicos, sem qualquer vergonha de ser feliz!

E nós as meninas, brincamos de boneca, vestindo as nossas princesas…

Brincamos de copa-cozinha, fazendo comidinha e arrumando nossas casinhas…
Fazemos roupinhas, brincamos de ir ao supermercado…e até brincamos de sermos super executivas!
(E aqui um pequeno desabafo, ou uma constatação: até nas brincadeiras (sem parecer ser feminista), nós meninas, somos AS responsáveis!!!!)

E viva a ETERNA INFÂNCIA!