Sheryl Sandberg, COO do Facebook, antes Google, tem 49 anos, 2 filhos e foi eleita como uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, e posteriormente como a 10ª mulher mais poderosa do mundo pela Forbes.
Na biografia de Mary Barra – CEO da GM e em seus testemunhos de sucesso, há indicação de Sheryl Sandberg – COO do Facebook, como executiva com histórias a contar e modelo a ser seguido!
O mesmo acontece ao lermos a trajetória de Paula Bellizia- CEO da Microsoft, que cita Sheryl Sandberg – COO do Facebook, como exemplo a ser seguido pelas jovens que aspiram seguirem a trajetória de negócios.
Maissa Mayer do Yahoo foi colega de Sheryl na Google, são colegas de vivências.
O Livro Faça Acontecer – mulheres, trabalho e a vontade de liderar de Sheryl Sandberg, pela Editora Companhia das Letras, têm prefácio de Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza, o que por si só é mais um case de sucesso de gestão empresarial.
O livro nos leva a uma jornada de medição sobre preconceitos/discriminações, lutas, escolhas pessoais e me conduziu a uma conversa que tive com a Coach americana Rania Anderson, que escreveu o livro Undeterred – 6 hábitos de mulheres de sucesso nas economias emergentes.
Rania me questionou se em minha vida profissional, quem mais havia me reconhecido e apostado em mim como técnica, como gestora, como executiva, se um homem ou uma mulher.
Dureza afirmar que, no meu caso, as maiores discriminações e sabotagens tiveram origem nas mulheres, e os maiores incentivos vieram dos homens.
Você já pensou nisso?
Quem mais de apoiou no trabalho?
Quem mais te sabotou?
Ela descreve a “Síndrome da Abelha Rainha”, onde a mulher que consegue galgar altos cargos, quer estar lá sozinha, gosta de manter as “abelhas operárias” subordinadas.
Questão de sobrevivência?
As “abelhas rainhas” se sentiam privilegiadas pela posição, queriam mantê-la, e agia como homem, ou se unia aos homens, para se manter no poder.
Faz sentido esse sentimento de competição entre as mulheres?
“Dói o coração pensar que uma mulher segure e refreie outra.”
Madeleine Albright disse: “Há um lugar especial no inferno para as mulheres que não ajudam outras mulheres.”
Hoje esse comportamento de colaboração, de estímulo à projeção de outras mulheres vem tendo seu comportamento alterado.
Há uma estatística atual de que 73% das mulheres de alto potencial estão ajudando outras mulheres a desenvolverem seus talentos.
Você conhece alguma mulher que projete outras mulheres?
Envie seu relato para mim!
Quanto mais nos ajudamos mutuamente, mais ajudamos a nós mesmas.
Isso não é feminismo, é reciprocidade.
Nós compreendemos as variáveis que pesam para que nós mulheres possamos fazer escolhas e nos posicionarmos, diante das nossas realidades, do nosso cenário de vida, de suporte familiar, de momento, para que tenhamos segurança nas decisões, e suporte nos passos seguintes.
Temos que ter a consciência de que administrar nossos múltiplos papéis com equilíbrio, requer ganhos e requer perdas, e que tudo precisa ser muito ponderado e negociação.
Pois sempre que alguém ganha, alguém perde, quer seja tempo, dinheiro, sono, proximidade, relacionamentos, e essas análises precisam ser bem feitas, pois precisamos aceitar todas as consequências!
Crescer dói, não podemos esquecer.
“Sucesso é fazer as melhores escolhas que pudermos e aceitá-las.”
Sheryl Sandberg – Facebook