AS ESCOLHAS DA VIDA

29 abr 2011

Mais um texto, com um tema muito interessante de Martha Medeiros, para meditação, adequado ao evento do dia de hoje:

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:

“Nós somos a soma das nossas decisões”.

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen:
a gente é o que a gente escolhe ser,o destino pouco tem a ver com isso.

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Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.

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Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
Se for a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.
Não se pode ter tudo.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num vaivém de romances.

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Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.
Escolha.
Morar em Londres ou numa chácara?

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Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão?
Correr de kart ou entrar para um convento?
Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

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Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana,ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas.

No way.

Por isso é tão importante o autoconhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.

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Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é.

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Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.

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A estrada é longa mas nosso tempo é curto, portanto, tenha pressa…..

“CORRA ATRÁS DOS SEUS SONHOS”.

E você escolheria ser PLEBÉIA ou ser PRINCESA?

diana