O Israel de Alexandria© 2000. , no site http://ialexandria.sites.uol.com.br, fez uma matéria através de análise da Mitologia Grega dos diversos símbolos do amor.
Peço licença para reproduzir trechos de seu artigo, com todos os direitos autorais e link do seu espaço, parabenizando pelo trabalho!
-o amor platônico
Pois vamos a analogias através da Mitologia, que encontrei no site, para as mesmas categorias de amor que eu havia elencado antes da pesquisa:
Agape
Philos
“Conceito estritamente aplicado ao ser humano, philos está próximo ao que entendemos por amizade ou afinidade. É desta palavra que se originaram os termos filosofia (amizade à sabedoria); Filantrópico (amizade aos seres humanos).
Eros
O gregos viam em Eros a causa do embevecimento e da entrega decorrente da afeição ( afeição designa aquilo que vem de fora e atinge a pessoa sem que ela tenha controle sobre o ocorrido), daí a imagem de Eros com a flecha. Ninguém enfia uma flecha em si mesmo. Afeição é passividade do sujeito. O amor erótico é marcadamente passional. Ser passional é sofrer de paixão. Paixão é a emoção que se sobrepõe à razão, à consciência crítica.”
“Há elementos presentes na obra de Platão(O Banquete) que nos permite descobrir as riquezas do conceito de amor platônico.
Em O Banquete , os convidados se revezam para discursar sobre o amor, o que resulta numa rica abordagem do tema em que são analisados os diferentes tipos de amantes, a essência da relação amorosa e os diversos objetos do amor.
Um desses elementos pode ser extraído do mito relatado por um dos convivas do Banquete: Aristófanes.
Uns com ambas as genitálias masculinas, outros com duas femininas e alguns com uma feminina e outra masculina.
Havia então três gêneros de seres esféricos: o masculino, o feminino e o andrógino.
Mutiplicavam-se como sementes, ou seja, enterravam-se no chão e daí brotavam outros seres tal como ocorre com as plantas, não empregando, portanto, suas genitálias para fins reprodutivos.
Irado com tal insolência, Zeus ordenou a Apolo que as castigasse, cortando-as ao meio a fim de se enfraquecerem, tranformando-os em humanóides.
Cada ser passou então a ter uma cabeça, dois braços, duas pernas e uma genitália.
Como as costas ficaram com carnes expostas em decorrência do corte, Zeus ordenou que Apolo pegasse as bordas da ferida e as esticasse, deixando apenas uma pequena abertura, o umbigo.
Feito isso, Apolo girou para trás os braços, as pernas e a cabeça desses novos seres, de forma que eles, ao olharem para o próprio umbigo, lembrassem do castigo divino.
A genitália, todavia, ficou esquecida na parte de trás.
De tão deprimidas que ficaram, vagavam a esmo à procura de suas respectivas metades e, se ocorria de metades-irmãs se olharem, estas reconheciam-se de imediato e abraçavam-se intensamente uma a outra como se quisessem unir-se outra vez.
E assim ficavam por tanto tempo que morriam. E a espécie foi desaparecendo.
Ordenou, ainda, que a reprodução passasse a ocorrer pela cópula.
É claro que apenas os seres esféricos andróginos foram “beneficiados” pela nova ordem de Zeus.
Temos aí um parecer sobre a natureza da homossexualidade, sobre a função do amor como remédio contra a violência, etc.
Cada pessoa é uma metade que busca na outra o seu complemento, a sua alma gêmea, o côncavo e o convexo, a outra banda da macã.