No dia 30/06/18, a Marta Cavallini publicou no G1, artigo muito interessante sobre nosso comportamento das redes sociais e o nível de exposição à que estamos submetidos, e sobre as consequências de conclusões/percepções extraídas dessa nossa imagem social.
E questiona se as redes sociais são vitrines ou vidraças!
Todas as análises que ela fez são muito pertinentes e são importantes para nós profissionais corporativos, para professores, empresários, para quem lida com vendas, pois precisamos entender que somos seres sociais, pessoais e profissionais, e precisamos pensar em nossa imagem como única e integrada em todos os prismas da nossa vida.
Diversos profissionais de mercado, headhunters, coaches, prestaram testemunhos de como alguns posicionamentos nas redes sociais podem definir escolhas numa admissão, ou decisões para uma demissão.
O mundo virtual pode ajudar ou prejudicar, pode evidenciar comportamentos diferentes dos que os profissionais passam dentro das catracas, pode apresentar boas surpresas como engajamento em causas voluntárias, atitudes sustentáveis, ações pelo bem comum, gestos humanitários, alinhados com os propósitos das empresas.
Mantenha sempre seu perfil nas redes sociais coerente com sua essência, seus valores e seu propósito de vida.
Empresas estão atentas aos posicionamentos de seus colaboradores e é muito importante que você seja embaixador da marca que representa, sendo consistente em conduta com os serviços que presta, dentro das normas de boa educação, de uma postura ética e nos padrões de segurança e de confidencialidade das informações que lida.
É importante cuidar da forma de comunicação, para que seja respeitosa, sem ferir nenhum preceito de religião, política, questões legais e padrões morais.
E as empresas estão publicando políticas de mídias sociais para que fique claro o que ela espera de seus colaboradores.
No artigo do G1, os consultores e coaches Paganotti, Carolina Terra e Luciana Tegon passaram as seguintes dicas, que relato abaixo:
1 – Atenção com a Superexposição nas redes sociais;
2 – Não é recomendado postar fotos públicas mostrando o corpo ou em trajes íntimos, em situações incomuns ou constrangedoras;
3 – Redes sociais não são o lugar indicado para discussões ofensivas;
4 – Pessoas que costumam contar os dias para acabar a semana de trabalho mostram ter mais foco em prazer, diversão e demonstram descontentamento com a carreira ou com atividade profissional atual;
5 – Pessoas que reclamam demais têm foco nos problemas, tenha atitudes positivas e foco na solução;
6 – Falar mal de concorrentes pega mal, ainda que a intenção seja defender a empresa onde trabalha;
7 – Equilibre conteúdos envolvendo a vida pessoal e interesses profissionais;
8 – Não é recomendado críticas ao patrão, aos colegas de trabalho, etc. Faltar ao trabalho e no mesmo dia postar fotos se divertindo, é falha grave, sendo passível de demissão;
9 – Aquele “consumidor profissional” que reclama de tudo reflete o estereótipo de crítico que fala mal de tudo e de todos;
10 – Se você sempre expõe suas opiniões francas e sinceras, mantenha-as restritas apenas para amigos;
11 – Não escreva o que você não falaria na rua, ou olho no olho;
12 – Evite se envolver em assuntos polêmicos;
13 – Evite postar tudo o que está fazendo, on-line e real-time pode ser perigoso para a sua segurança;
14 – É inadmissível ser preconceituoso, difamador e caluniador;
15 – Repense as postagens do que está sentindo no momento. Às vezes num dia ruim, expor a situação que te incomodou pode parecer imaturidade ou inflexibilidade;
16 – Cuidado com comentários sobre política e religião. Defender uma crença é totalmente normal, mas agredir ou ofender escolhas e posicionamentos de outros usuários é inaceitável.
Vale a leitura na íntegra do excelente artigo, pois aqui fiz um resumo da ideia principal, chamando atenção para a matéria do G1 de 30/06/18, parabenizando a autoria.