Você trabalha, trabalha, trabalha, mas sua carreira não evolui.
O que você está fazendo de errado?
Ou de certo?
Talvez o problema seja confundir esforço, eficiência e produtividade.
Existe uma diferença entre esforço e eficiência.
O esforço é a causa; a eficiência é a consequência.
Alguém pode conseguir um ótimo resultado com pouco esforço, enquanto o colega não consegue nada, apesar de ser muito esforçado.
Se dividirmos o resultado obtido pelo esforço empregado, o quociente da divisão é o que se chama de produtividade.
Parece simples, só tem um probleminha: de modo geral, pode-se dizer que as empresas tendem a valorizar mais o esforço aparente do que a produtividade concreta.
Isso significa que alguém entra e sai no horário certo, não fica na empresa nem um minuto depois do expediente, não trabalha em fins de semana e não leva trabalho para casa pode ser tremendamente produtivo.
Mas, mesmo assim, acaba perdendo na comparação com um funcionário menos produtivo, mas que se dedica 24hs por dia para a empresa.
Esse funcionário super esforçado é avaliado como comprometido e altamente motivado.
Para ele, a família não existe.
O importante é a empresa.
Já para o funcionário produtivo, existe uma vida fora da empresa.
E ele consegue ter mais tempo para a família exatamente por ser produtivo.
Então, aonde está o probleminha?
Na percepção das pessoas.
Tem uma regrinha que diz que, se um funcionário for rápido e eficiente, todo mundo irá pensar que o trabalho era fácil e ninguém dará o devido valor.
Não por acaso, o tipo de funcionário que as empresas mais apreciam é o produtivo que parece esforçado.
Livro: Super dicas para impulsionar sua carreira
Max Gheringer