Em 1826, o químico e farmacêutico inglês John Walker viu o que muitos outros também observaram, mas não conseguiram enxergar.
Observou estudos e descobertas antigas e usou esse conhecimento para concretizar ideias fantásticas.
Um alquimista alemão chamado Henning Brandt, numa tentativa de transformar metais em ouro havia descoberto, em 1669, uma substância que incendiava.
John usou essa informação de 1669, do elemento químico básico, que estava perdida, a seu favor e mais um pequeno pedaço de madeira para chegar a uma solução inovadora.
O inventor do palito de fósforo mostrou o quão é importante aproveitar a informação e não deixar que ela se perca.
Uma descoberta de 1669, a descoberta do elemento fósforo (em grego “o que traz luz”), baseou a invenção do primeiro palito de fósforo quase dois séculos mais tarde.
Em 1680 o cientista britânico Robert Boyle (um dos fundadores da química moderna), reparou que uma chama era formada quando o fósforo era esfregado no enxofre.
Boyle acreditava que a chama não era causada pela fricção, mas sim por algo inerente ao fósforo e ao enxofre. Ele tinha razão e descobriu o principio que conduziria a invenção do fósforo.
John Walker aproveitou o conhecimento do elemento químico que incendiava e acrescentou seus conhecimentos e experiências para gerar algo totalmente inovador e produtivo.
Em 1827 os palitos de fósforo que começaram a ser produzidos foram os precursores dos palitos de fósforos menores comercializados em 1832.
Mas os fósforos incendiavam sozinhos e se mostraram perigosos.
Alonzo Phillips patenteou nos Estados Unidos os fósforos de fricção que ainda se apresentaram perigosos.
Carl Lundstrom, sueco, em 1845 aperfeiçoou os fósforos seguros, ou fósforo vermelho.
Os ingredientes inflamáveis foram colocados em dois locais distintos: na cabeça do palito e do lado de fora da caixa de fósforos, junto com o material abrasivo.
A invenção do palito de fósforo é um excelente exemplo de evolução, de melhoria contínua e de entrega de produtos intermediários que já agreguem valor, e que através de tentativas, erros e acertos, foi gerada uma solução a partir de sucessivas descobertas!
Não iniba sua genialidade!
Não descarte pensamentos criativos!
Infinitas ideias em 2018!