Você venderia as cores do seu pôr-de-sol e o perfume de suas flores e o maravilhoso milagre de suas florestas por uma doutrina que não lhe permitisse dançar?
Helene Johnson
Você venderia?
Já vendeu?
Que tipo de doutrina aceitamos que nos diga que não temos valor se não estivermos nos matando de trabalhar?
Que tipo de doutrina deixamos que nos diga que fazer é mais importante do que ser?
Que crença aceitamos que sugira que, se não estivermos com pressaou correndo, somos insignificantes?
Não temos tempo para o pôr-do-sol, o perfume das flores ou “o maravilhoso milagre das florestas”.
Nem sequer vemos o pôr-do-sol, as flores ou as florestas.
Essas coisas ainda existem?
Dançar, com certeza, deve ser algo para os pagãos que não têm que ganhar dinheiro.
Costumávamos dançar antes de nos tornar tão importantes.
Quando uma doutrina não se expressa como doutrina, mas é tida como realidade, não temos muita liberdade de escolha.
Extraído do Livro: Meditações para mulheres que fazem demais
Anne Wilson Schaef.
http://www.veruseditora.com.br/
PS: Hoje fez sol? What a day!