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Muitas pessoas são reconhecidas como líderes simplesmente por ocuparem posições privilegiadas dentro das organizações.
São protegidas pela hierarquia e se colocam em condição de superioridade, impondo ordens a seguidores, subordinados ou dependentes.
É o poder que “vem de cima”.
Os líderes que atuam dessa maneira buscam segurança no isolamento.
Utilizam a autoridade formal como defesa e abusam do poder que possuem, pois acreditam que é a única forma de manterem respeito.
Apresentam um alto grau de individualismo, colocando o próprio orgulho e vaidade acima dos interesses coletivos.
Por conta disso, exercem influência de maneira artificial e passageira, causando danos irreparáveis às relações.
O poder é inerente ao posto em destaque, e não propriamente à pessoa.
Infelizmente, há um grande número de políticos, militares, executivos e catedráticos que só conseguem liderar dessa forma arrogante.
Utilizam cargos, dinheiro e títulos para demonstrar sua força e ditar as regras, eliminando qualquer possibilidade de diálogo.
Mesmo que aparentem cordialidade e democracia, mantêm a ameaça velada.
Ou seja, cuidam para que o resultado final seja exatamente o que esperam, sem dar margem à negociação.
Todos que tentam interferir nesse resultado são humilhados, desvalorizados ou afastados, deixando claro para os que ficam quem decide e quem detém o poder.
Dentro do contexto familiar também ocorrem abusos de autoridade, na educação dos filhos ou mesmo no casamento.
O machismo contribui bastante para esse tipo de distorção.
São inúmeros os exemplos de relações de poder que se nutrem das desigualdades. Entretanto, por melhores que sejam as intenções de quem comanda, esse tipo de abordagem gera um distanciamento crescente, que desgasta e leva às crises.
Igualdade
A liderança servidora é justamente o oposto de tudo isso.
É pensar coletivamente e doar-se em favor do grupo.
É aproximar-se dos outros, desenvolvendo laços de confiança, incentivo e cooperação mútua, em pé de igualdade.
Mesmo quando ostenta títulos e ocupa cargos importantes, o líder servidor não se utiliza da autoridade formal para ser respeitado.
Ele não precisa.
Prefere inspirar pelo exemplo e atrair aliados, ao invés de seguidores.
O líder servidor pode ser um ativista ou missionário, que manifesta suas opiniões com fluência, despertando crenças e talentos adormecidos.
Ele tem o brilho natural da paixão pela causa e contagia os outros com sua coragem. Conquista o direito de liderar o grupo espontaneamente, sem a necessidade de nenhuma disputa.
Seu poder emerge da própria coerência, atitude e credibilidade, ao longo do tempo.
Normalmente, o líder servidor desponta em situações ou ambientes em que todos são tratados como iguais.
É mais fácil atrair e manter aliados verdadeiros quando não existem artifícios que o diferencie dos outros, apenas o magnetismo natural que exerce pela palavra e o exemplo.
De qualquer modo, todas as pessoas podem desenvolver as características do líder servidor, desde que estejam realmente dispostas a agir como iguais.
É preciso abrir mão da autoridade formal para que os aliados sintam-se acolhidos e respeitados.
O líder servidor não é melhor nem pior que ninguém.
Ele dispensa tratamentos especiais e pede ao invés de mandar.
É dessa maneira que ele atua e motiva os outros a evoluírem lado a lado.
Ele controla o seu ego e projeta a existência em algo muito maior que o indivíduo.
Entrega-se plenamente à causa coletiva e trabalha arduamente, para levar sua mensagem em benefício do maior número de pessoas.
O líder servidor não se apega aos resultados físicos.
Nada é tão valioso quanto o autoconhecimento e a expansão das próprias capacidades de contribuir com os outros.
Ele busca transformação pessoal e espiritual, pois sabe que as recompensas individuais são muito pequenas, se comparadas à realização maior que o impulsiona.
Sua vida tem um grande significado.
Valores.
Para liderar grupos heterogêneos, ele aceita a diversidade como riqueza e promove o que cada pessoa tem de melhor.
Sua postura é inclusiva e apreciativa, movendo os outros para frente.
Ao invés de garantir a própria superioridade pela limitação ou diminuição dos outros, promove o crescimento conjunto como objetivo maior.
Ao facilitar para que todos se libertem de seus medos e descubram a verdadeira vocação, conquista mais confiança e gratidão.
Ou seja, quanto mais auxilia seus aliados, mais fidelidade obtém.
A satisfação dos anseios de cada um é uma forma poderosa e inteligente de perpetuar sua influência.
O líder servidor não precisa fazer muito para angariar e manter seguidores, simplesmente porque não se importa com isso.
Aliás, líderes servidores nem gostam de ser idolatrados.
Preferem ter companheiros de jornada que compartilham experiências, se inspiram e fazem sua parte também.
Quando está em evidência, o líder servidor aproveita para mandar o seu recado, mas a projeção e o reconhecimento nunca aparecem como finalidade.
O foco é sempre no outro: como ajudar o próximo?
Como fazer mais e melhor?
O líder servidor alimenta a característica infantil da inocência.
Ele acredita em seus ideais com tanta convicção que pode soar utópico para alguns, mas sua visão otimista vai muito além das outras e motiva quem o acompanha.
Ele se preocupa com os outros sinceramente.
Quando um dos aliados fraqueja, o líder servidor estende a mão.
Ao identificar os valores e a fragilidade de cada um, ele investe naqueles que merecem a sua confiança.
O líder servidor não exige a perfeição de ninguém, mas o crescimento continuado, a força de vontade e o caráter são inegociáveis.
Doação
Uma das características mais marcantes do líder servidor é a crescente autoconfiança.
Ao acreditar profundamente na causa e em sua capacidade de promovê-la, se permite doar por inteiro.
Ele não tem medo de perder bens materiais, reconhecimento ou qualquer outra recompensa, pois sabe que o seu maior patrimônio está seguro: o próprio caráter.
Servir aos outros é ser altruísta e não temer o abandono.
O líder servidor tem consciência da sua importância para o grupo e não precisa proteger posições.
Ao contrário da autoridade formal, ele não exerce um mandato passageiro ou vitalício.
Sua influência é permanente, na medida em que deixa um legado valioso para as futuras gerações de liderança que ajuda a formar.
Todo líder servidor é um mestre, que ensina princípios e valores através de suas atitudes.
A humildade é necessária e deve ser a tônica, pois esse tipo de liderança se opõe ao reconhecimento individual.
Ao contrário, visa a duplicação, a continuidade e o aperfeiçoamento de seus poderes, com a formação de novos líderes tão capazes ou melhores que seus antecessores.
O objetivo da liderança servidora é maior que a própria existência do líder servidor.
É contribuir com o sucesso da causa, hoje e sempre.
Por isso, se alguém melhor preparado se apresenta para qualquer função, ele transfere seus poderes de bom grado.
O projeto é comunitário e deve continuar também na sua ausência.
Esse desprendimento necessário só ocorre quando se está seguro e confiante do seu papel. O líder servidor tem um propósito claro e acredita no futuro.
Mantém-se entusiasmado com a causa e contagia os outros com a fé que demonstra em todas as oportunidades.
Confiança
O líder servidor luta por altos ideais, em defesa da honra e da dignidade humanas.
É um agente de transformação do mundo pela sua força interior e pela demonstração do próprio exemplo.
Ele sabe exatamente sobre o que está falando.
Compreende a sua missão e como expressá-la com clareza.
Sente-se livre e é feliz porque faz aquilo que realmente tem como verdadeiro, valorizando a própria essência.
Ele está tão seguro de si, que irradia sabedoria.
É organizado e coerente com suas idéias, e se comunica muito bem.
Sua vasta experiência contribui para que ele desenvolva uma poderosa intuição.
Atento a todos os detalhes, é capaz de analisar uma situação em instantes e reagir prontamente, de acordo com os princípios e valores que norteiam sua existência.
É preparado para decidir rapidamente em benefício do grupo, e costuma acertar com freqüência.
Em virtude das sucessivas vitórias, o líder servidor mantém-se positivo e exala confiança, mesmo nos momentos mais difíceis.
Ele enfrenta a oposição e sustenta a moral do grupo com serenidade, suportando todas as pressões que recebe.
Por isso, consegue ensinar tanto em ambientes favoráveis quanto hostis, quando a maioria das pessoas se deixa levar pelo descontrole emocional.
Ele reage de maneira equilibrada diante dos maiores obstáculos e impressiona os aliados com sua capacidade de superação.
O líder servidor sabe da sua competência e tem a consciência expandida.
Com mais confiança, arrisca novas tentativas e não se importa com os erros do aprendizado. Ele sabe que é uma questão de tempo e que todas as críticas são passageiras.
Evolução
A atitude do líder servidor é muito similar a de pais e educadores.
Ele não conduz suas atividades de maneira ditatorial e impessoal, obrigando os outros a cumprirem suas tarefas, a qualquer custo.
Mais importante do que impor o que considera certo é dialogar e compartilhar entendimentos. Afinal, o objetivo da liderança servidora é perpetuar e progredir.
Imposições limitam, causam rompimentos e abalam a confiança das relações.
O líder servidor é um eterno aprendiz.
Ao compartilhar o que pensa e sente, interage com os outros, acumulando novas experiências.
Por isso, a relação não é unilateral, de prepotência e autoridade.
A sabedoria está justamente em deixar-se transformar e evoluir, pela influência externa de quem se aproxima no intuito de somar.
Ele é sensato e acata as críticas construtivas, pois está permanentemente aberto ao diálogo. Escuta com atenção o que os seus aliados mais próximos têm a dizer e não guarda rancor quando questionado.
Sabe que os diferentes pontos de vista nos ajudam a enxergar com mais profundidade as situações e vê o isolamento como um grande erro.
Palavras e exemplos são as únicas armas que possui.
O líder servidor não se utiliza de nenhum outro meio para atrair e manter aliados.
Por isso, não teme a oposição.
Ao elevar sua voz, é criticado pelos adversários, mas evita entrar em conflito com eles.
Não desperdiça energia desnecessariamente, por questões menores.
Ele sabe que a sua crença inabalável e a coerência de suas ações incomodam os mais fracos, ao mesmo tempo em que fortalecem suas idéias, apontando os caminhos que deve seguir.
Os que ficam do seu lado, naturalmente, percebem sua integridade e evoluem na mesma direção.
O líder servidor não se faz da noite para o dia.
É um processo gradativo de conquista, em que a consistência de suas ações vale mais que a dimensão de um determinado feito.
Ele atrai as pessoas e as mantém próximas pela qualidade e continuidade das suas lições. Caso contrário, não haveria por que permanecerem juntos.
Ele é sensível ao tempo e espera o momento certo para agir.
É prudente e objetivo.
Usa o tempo a seu favor.
O líder servidor cuida do solo e semeia todos os dias, pois sabe que uma boa colheita só acontece após muito investimento.
O líder servidor tem carisma, mas não a usa apenas para despertar emoções.
Ele sabe que o poder só tem valor se usado para ensinar os outros, alcançando a mente e o coração de maneira equilibrada.
Ele é criativo e empreendedor.
Reinventa o que considera inadequado.
É um sonhador que toma providências para realizar o que acredita ser o melhor.
Sua capacidade é latente e inspira os outros a libertarem seus talentos e desejos, antes adormecidos.
Ao encontrar a própria paz, consegue definir melhor as prioridades e dar tempo ao tempo.
É paciente e determinado em sua caminhada evolutiva.
Consistência
O líder servidor não espera ter todas as informações para entrar em ação.
Sabe que os pequenos progressos abrem caminho para novos aprendizados, que ampliam a visão e fornecem recursos para seguir adiante.
Por isso, ele dá sempre o primeiro passo.
A liderança servidora pressupõe estabilidade emocional, estratégia e firmeza de princípios. Ninguém se sente seguro em acompanhar líderes volúveis, que mudam de opinião a todo instante.
Da mesma forma, os aliados devem ser autênticos e fiéis à causa que abraçaram.
A confiança é a base de todas as relações e deve se confirmar ao longo do tempo.
Caso contrário, não há como continuar na mesma empreitada.
Ele é flexível e compreensivo.
Não tem preconceitos, pois valoriza o talento natural e o grau de compromisso, mais que a condição sócio-cultural ou a aparência.
O que importa são as virtudes reais de cada um.
Ele se exprime com bondade e fala bem dos outros, evitando o enfoque negativo.
Quando faz críticas, são sempre construtivas, pois acredita sinceramente na capacidade dos outros evoluírem também.
Sua vontade é que cada ser humano possa revelar o que tem de melhor, de mais elevado.
Quando surgem conflitos entre os seus aliados e seguidores, age como um pacificador, gerando um sentimento de comunidade fraterna.
Ele é generoso, iluminado e agregador, buscando sempre uma solução cooperativa para preservar a harmonia das relações.
O líder servidor cria realidades novas, antecipa os desafios e oportunidades.
Compartilha com os aliados suas impressões, pois sabe que é necessário alinhar os pensamentos para manter a união.
Ele entende que o poder coletivo é maior que suas próprias virtudes, e que não adianta avançar se os aliados estão dispersos.
A vitória deve ser fruto de um trabalho em equipe, e comemorada por todos que colaboram para a conquista.
Ele não poupa esforços e sacrifícios durante a preparação, pois sabe que a responsabilidade de liderar é muito grande.
Ao aceitar o desafio de ensinar os outros, assume o controle sobre a própria educação e se obriga a ser o melhor aprendiz.
Além de conhecer o que ensina, o líder servidor sabe a importância de ser o que ensina. Abre mão do orgulho em função da responsabilidade que tem.
Dedicação
O líder servidor entende a interdependência entre as pessoas e o universo.
Por isso, cuida bem de seus aliados e se importa com as famílias.
Sabe que todos precisam ter suas necessidades satisfeitas, tranqüilidade e condições adequadas para produzirem os melhores resultados.
O líder servidor coloca os outros em primeiro lugar, mas focaliza no sucesso coletivo. Quando obrigado a tomar decisões que afetam outras pessoas, o faz da maneira mais humana e sensível.
Ele age com o coração.
É compassivo e se importa com os sentimentos de cada um, porém, sabe a hora certa de preservar os interesses do grupo.
O líder servidor pensa coletivamente e não centraliza o poder.
Sempre delega responsabilidades e divide as recompensas com justiça.
Ele reconhece as virtudes e o esforço de cada participante, estimulando-os a novos desafios. Sabe que a motivação dos seus aliados só é mantida quando eles se sentem valorizados.
O líder servidor assume inteiramente a responsabilidade sobre seus atos.
Admite quando erra e pede desculpas, abrindo espaço para que os outros façam o mesmo quando sentem necessidade.
Ele é solidário, descontraído e naturalmente imperfeito.
Isso inibe o medo de errar e permite que seus aliados experimentem novos desafios.
Sem a pressão da cobrança demasiada, podem aprender mais e melhor.
Ele enfatiza que a prática é a melhor forma de fixar novos conhecimentos.
Sabe que a intuição é resultado de uma exaustiva carga de treinamento.
Por isso, promove o esforço continuado.
Superação
O líder servidor consegue visualizar o êxito com tanta clareza que sente uma motivação genuína a impulsioná-lo adiante.
Isso é o que permite vencer as resistências.
A visão de longo prazo ajuda a superar todos os desafios e sacrifícios do caminho, com menos dor e sofrimento.
Ele tem iniciativa.
Ninguém precisa motivá-lo, pois a energia que move o líder a fazer vem de dentro.
Parte da sua própria natureza.
O líder servidor é humanitário e consciente de suas responsabilidades perante o universo. Ele busca força e serenidade em períodos de recolhimento espiritual.
Medita e cura suas feridas antes de seguir em frente, pois sabe que as reações de um líder não podem ser afetadas por qualquer adversidade.
É preciso manter o equilíbrio entre razão e emoção, visão e senso prático, para a tomada de decisões numa base consciente.
É essa estabilidade que cativa os outros.
O líder servidor se empenha, com paciência e concentração.
Busca o aperfeiçoamento de suas relações e controla impulsos com sabedoria.
É disciplinado na busca da perfeição, dando a oportunidade para que outros o acompanhem nessa jornada evolutiva.
É com amor e dedicação que ele se faz presente.
Liderança em xeque
Ao longo da história, percebemos que há um grande desequilíbrio entre aqueles que governam pelo poder da autoridade formal e os servidores, que nos ensinam pelo exemplo.
À exceção dos líderes religiosos e pensadores iluminados, que bravamente dedicaram suas vidas contra a violência e as desigualdades do mundo, assistimos a um desfile de horrores praticados por ditadores de toda espécie.
Pessoas que, não sabendo convencer pela palavra inteligente, recorrem à força para se fazerem ouvir.
Como conseqüência, podemos notar que as estruturas da sociedade sempre foram baseadas em diferenças sociais, culturais e econômicas.
O poder formal é distribuído entre os homens, considerando qualquer característica externa para fabricar legitimidade, segundo regras impostas e interessantes ao líder mais poderoso do momento.
A hierarquia se faz dessa maneira.
Que características são essas?
Força física, posses, oportunidades, berço, opção religiosa, cor da pele, poderio bélico? Depende da época e, sobretudo, da democracia.
Quando poucos decidem por muitos, qualquer que seja a combinação escolhida, tende a ser derrubada.
São artifícios para impor autoridades formais que não se sustentam ao longo do tempo, simplesmente porque espelham os anseios de uma minoria privilegiada.
Hoje, porém, todas as hierarquias perdem sua força na medida em que a democracia deixa de ser uma manifestação localizada, em épocas de eleições.
Dotados de meios de comunicação cada vez mais ágeis, abrangentes e poderosos, os seres humanos conversam com muito mais intensidade entre si, fazendo emergir desejos coletivos incontroláveis.
Ao mesmo tempo, crescem as estruturas em forma de rede, gerando interdependências entre fortes e fracos, em todas as direções.
As relações de poder são pontuais e efêmeras, para cada caso, transferindo a liderança de mão em mão.
Com quem você quer seguir?
Em uma sociedade interdependente, somos todos mais sensíveis.
Nossas percepções estão mais aguçadas e qualquer movimento, bom ou ruim, é imediatamente percebido.
Nesse contexto de transparência, que tipo de liderança tende a emergir?
Será que os interesses individuais de uma autoridade formal podem ser ocultados por muito tempo?
Ou será que a verdadeira intenção coletiva dos líderes servidores prevalece?
Leia os jornais e veja quão rápido as máscaras caem.
A cada dia, um novo escândalo envolve autoridades formais de todo tipo.
Pessoas que detêm poder e não sabem o que fazer com ele, por serem individualistas e mesquinhas demais.
Por outro lado, perceba a proliferação de vozes que se levantam contra esses desmandos e a quantidade de lideranças reais que nascem nas bases da nossa pirâmide social.
Em uma estrutura de rede, em que tudo está virtualmente ligado, a verdade transparece.
Ou seja, os valores e interesses de cada um afloram muito rápido, impedindo até os mais habilidosos de manipularem os fatos.
Como conseqüência, as pessoas estão aprendendo a notar pequenas variações de caráter, para tirarem suas próprias conclusões.
O mundo está fora de controle porque nossas lideranças estão em xeque.
Muitas autoridades formais perdem sua credibilidade, enquanto uma nova geração de líderes servidores começa a assumir o comando das nossas instituições.
Não é uma transição simultânea e muito menos pacífica, pois quem exerce o poder pela força costuma resistir às mudanças, agressivamente.
Devemos atravessar uma fase difícil, mas não é uma questão de escolha.
O amor há de vencer.
Fonte:
http://umtoquedemotivacao.wordpress.com/2008/02/08/lideranca-servidora/
Sergio Buaiz é publicitário e escritor.(Edição Nº 45 A nobre missão humana de doar-se)