Um dia um vendedor de rolhas americano de 40 anos ouviu um conselho:
“Porque você não vende uma coisa que o freguês use e depois jogue fora?
Assim ele voltará para pedir mais”.
Em 1895, o vendedor americano estava diante do espelho, a água escorrendo, uma navalha na mão, uma toalha na outra, como fazia normalmente antes de ir para o trabalho.
Foi exatamente nesse instante que ele teve uma grande ideia.
Pode imaginar que essa ideia foi a invenção da lâmina de barbear?
King Camp Gillette passou de vendedor de rolhas à inventor da lâmina de barbear.
O princípio básico da inovação é o de que tudo pode ser aperfeiçoado.
Com apenas um questionamento, Gillette percebeu isso:
“Porque precisamos de uma navalha deste tamanho, se a gente só utiliza o seu gume?”
O desafio era produzir uma lâmina pequena, de bom corte e tão barata que pudesse ser descartada depois de usada.
Só durante a 1a Guerra Mundial, o governo americano encomendou 3,5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas para seus soldados.