Vivemos tentando cumprir prazos, correndo entre a escola dos filhos, supermarcado, as reuniões de trabalho, providências e obrigações.
Com todas essas atividades lotando nossa agenda, é fácil concentrar nosso tempo, atenção, dinheiro e energia nas tarefas a realizar, não nas pessoas.
Nessa correria, corremos o risco de deixar de lado aqueles que realmente precisam de nós e perder a oportunidade de servi-los.
Artigos em revistas falam da necessidade de diminuir o ritmo em benefício de nossa saúde e bem-estar.
Pode ser verdade, mas também precisamos diminuir o ritmo em benefício de nossos relacionamentos.
Como saber do que as pessoas precisam e, principalmente, como ajudá-las, se estamos sempre absorvidos por nossos compromissos?
Quantos de nós trabalhamos ao lado de alguém, sem nos dar darmos conta do que se passa com esse colega?
Até mesmo em casa, sentamos à mesa com os filhos e dormimos ao lado do conjuge sem ter disponibilidade para saber de suas necessidades, porque nossa cabeça está longe, ocupada por todas as solicitações externas.
É claro que cada um de nós tem obrigações a cumprirao longo do dia.
Mas quando temos uma visão mais ampla da vida, e não deixamos que ela se reduza ao atropelo diário, percebemos que a generosidade é mais simples do que supomos.
A pergunta afetuosa “Como posso ajudá-lo?” não leva muito tempo para ser respondida.
Parar e ouvir pode fazer muita diferença para uma pessoa carente de amor.
Fonte: O Amor como Estilo de Vida
Autor: Gary Chapman
Editora Sextante