A eficácia de um processo de coaching deve-se em sua maior parte, ao relacionamento entre coach-coachee nas sessões.
A relação entre as partes deve se tornar fonte de aprendizado, inserindo um olhar diferente sobre as questões e decisões a tomar.
O vínculo de confiança estabelecido é determinante para desafiar as crenças e rotinas do coachee, através de feedbacks honestos, encorajamento genuíno, empatia e conexão entre coach-coachee de forma a estabelecer níveis de segurança.
O coach precisa gerar desconforto, sustentar diferentes perspectivas, desafiar paradigmas, proporcionando possibilidades de aprendizado.
O coach é um influenciador, adota a escuta ativa , provê apoio irrestrito ao coachee gerando um ambiente colaborativo e de confiança incondicional. E dessa forma estabelece o clima propício às necessárias transformações que gerarão o sucesso do processo de coaching.
A medição do sucesso de um processo de coaching não é feita somente por alcançar metas e objetivos tangíveis.
O coach precisa ter sensibilidade e competência para identificar como trabalhar e tratar bem as expectativas, ou as necessidades dos coachees para que eles melhorem sua qualidade de vida e se tornem felizes e em harmonia consigo mesmos e com aqueles ao seu redor.
O coach deve estimular o coachee a fazer uma reflexão sobre o “problema”, objetivo do processo de coaching, e a transformação pessoal que ocorre antes mesmo do resultado no atingimento do objetivo.
Reafirmo que o sucesso da relação coach-coachee não é medido apenas pelo atingimento das metas, mas fundamentalmente também pelas experiências e ganhos comportamentais conquistados ao longo do processo, a transformação pessoal vivenciada, a harmonia obtida nas relações pessoais, novas atitudes demonstradas pelo coachee, as suas habilidades potencializadas, nível de confiança e de satisfação em suas ações, alcance de um novo patamar de qualidade de vida e especialmente a ruptura de crenças limitantes.
Fonte:
Revista Científica Brasileira de Coaching Volume 1, Número 3, 2014 e Volume 2, Número 1, 2015
Sociedade Brasileira de Coaching