Poderosos e Impotentes

08 nov 2016
Imagem: Google
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O Poder não expande apenas nossas mentes. Expande também nossos corpos.

A linguagem corporal expansiva e aberta está estreitamente associada ao domínio.

Quando nos sentimos poderosos, tornamo-nos maiores.

Seja em caráter temporário ou permanente, benevolente ou sinistro, o status e o poder se expressam por exibições não verbais evoluídas.

Pense na Mulher Maravilha e no Super Homem.

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Quando nos sentimos poderosos, nós nos retesamos.

Empinamos o queixo, recuamos os ombros, estufamos o peito, separamos os pés, erguemos os braços.

Observem a linguagem corporal dos animais dominantes, poderosos, alfa, eles sinalizam sua posição na hierarquia, comunicam força e poder. ocupam e delimitam território, tornam-se visíveis e se posicionam acima dos outros.

As linguagens corporais poderosa e impotente são diferentes e claramente observáveis.

A emoção do orgulho, sensação de poder, força e vitória domina o corpo inteiro.

Nossas vozes também comunicam poder.

Pessoas poderosas são as primeiras a falar com mais frequência, falam mais e fazem mais contato visual quando estão falando.

Quando nos sentimos poderosos, não nos apressamos, sentimos que temos direito ao tempo de que estamos usufruindo.

Já a impotência não restringe apenas nossos pensamentos, sentimentos e ações, mas também encolhe nossos corpos.

Quando nos sentimos impotentes ou subordinados, retraimos nossa postura, nos escondendo e nos tornando menores.

Fazemos uso de gestos e fala restritos, hesitando, falando em rompantes, usando extensão vocal reduzida,etc.

A impotência chega a inibir nossas expressões faciais.

Os impotentes tentam desaparecer.

Vários gestos corporais podem revelar os que se sentem impotentes, aqueles que se sentem desconfortáveis, inseguros e ameaçados física ou psicologicamente.

Quando você se sente impotente, começa a se ensimesmar, a se proteger, se cobrir e se restringir, tentando ficar invisível.
Na maioria das situações sociais, “engrandecer-se” só faz tornar os outros menores (e vice-versa), o que dificulta as relações humanas.

Devemos querer poder PARA e não poder SOBRE.

Queremos paracer confiantes e relaxados, e não que estamos fazendo o máximo para dominar.

O objetivo é a intimidade e não a intimidação.

Livro: O Poder da Presença

Autora: Amy Cuddy

Editora Sextante

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