Viver ou juntar dinheiro?

02 set 2010

Muitos conhecem Max Gehringer de passagens pelo Fantástico.
Outros dos programas de rádio ou de suas colunas em revistas como Você SA, Exame, Época, dentre outras.
Eu tive a oportunidade de conhecê-lo numa palestra na empresa aonde trabalho e ele tem um talento nato para se comunicar se expressando de forma clara, com exemplos bem concretos e expressões francas e bem humoradas!
Ele recebeu destaque pela Gazeta Mercantil em 1999, como um dos 30 Executivos Mais Cobiçados e, em 2005 e 2006 foi um dos 5 finalistas do Top of Mind na categoria palestrante.
Atuou como Diretor em empresas como Pepsi e Pullman e decidiu abandonar o poder de alto executivo para se dedicar a escrever e palestrar sobre Carreira e Gestão Empresarial.

Tenho alguns de seus textos guardados e separei esse para ofertar à meditação e comentários:

dinheiro

“Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinta da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.”

Lá vai: “Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios, agora me dizem que tenho que escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo,que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário.
Bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter despediçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis. Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro.
Mas se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre.
Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz.
Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro mas sem ter vivido a vida”.