Nome: Adriana de Matos Peixoto Rogerio
Carreira escolhida: Museologia
Universidade Frequentada: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Instituição Federal ou Particular: Federal
Tempo de graduado: 13 anos
Fez cursos de Mestrado/Doutorado/Especialização?
Fiz 2 especializações, Gestão e Conservação de Bens Culturais na Universidade Estácio de Sá, que durou 2 anos e era aos sábados; e Preservação e Análise de Obras de Arte- Peritagem no Templo da Arte em São Paulo, durou 3 anos.
Quais os motivos a(o) levaram à escolha dessa carreira?
Sempre gostei de história mas nunca quis dar aula, no entanto sempre adorei "ver a história materializada" nos museus. Ir aos museus sempre foi uma grande descoberta, quando chegou a época de escolher a carreira optei por museologia.
O que você encontrou no mercado de trabalho logo após sua formatura?
Encontrei um mercado bastante estagnado e sem opção de concurso. A previsão de emprego era apenas de contratos de prestação de serviço nos museus cuja equipe defasada necessitava de apoio.
Que ajustes de percurso você fez depois de formado em sua carreira?
Os ajustes começaram quando estagiei, descobri que do grande leque de possibilidades que a museologia me possibilitava, a parte das "internas do museu" era a minha cachaça. Desde que me formei todas as minhas pesquisas e cursos têm sido na área de acervo, ou seja conservação, preservação e pesquisa.
Você seguiu sua carreira original de escolha??
Sim!
Quais os principais desafios encontrados em sua profissão?
Preservar o patrimônio num país que não tem cultura é um desafio enorme. A conscientização de necessidades rotineiras como a conservação e guarda das coleções de museus, e a pesquisa com a mínima verba destinada são sempre desafiadores.
Quais as maiores realizações que sua profissão oferece?
Saber que uma turma de escola saiu do Museu com um pouquinho do conhecimento da nossa história é uma grande alegria. Saber que a grande pesquisa feita para catalogação de algo pode ser fundamental para um pesquisador é uma realização. Compartilhar experiências com colegas de outros museus do mundo pelo Conselho Internacional de Museus - ICOM também é muito satisfatório.
Que opções ou especificações sua carreira proporciona?
O campo da museologia é bem vasto, dentro do museu a equipe técnica geralmente se divide em: exposição (que vai desde a pesquisa, desenvolvimento da expografia até a parte braçal da montagem) nesta área trabalhamos com arquitetos, cenotécnicos, historiadores e outros; educativo (que compreende a recepção dos visitantes e grupos escolares, trata do desenvolvimento de trabalhos com os mais diversos grupos que visitam o museu, como a experiência da visita pode ser melhor aproveitada até o guiamento mais simples) aqui trabalhamos com educadores, pedagogos, arte-educadores e historiadores; e acervo (que trata da conservação, preservação e pesquisa da coleção, desde a entrada do acervo no museu, sua guarda, as informações acerca dessas peças, a conservação das peças em exposição e a disponibilização das informações de catalogação para o público de pesquisadores) essa área trabalha com historiadores e restauradores. O museólogo pode fazer concurso para o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e trabalhar com a parte patrimonial como tombamento e legislação de acervos, para o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) fazer parte do corpo técnico de um dos museus nacionais deste Instituto fazer concurso para as Forças Armadas (como eu fiz) e trabalhar nos museus ou Diretorias especializadas. Ou abrir seu escritório e montar projetos em uma das áreas que citei acima.
Que conselhos você daria a um jovem em fase de escolha de carreira e que pense em seguir a sua carreira?
Pesquise nos sites do IPHAN, IBRAM e ICOM as possibilidades da carreira, não tenha medo de "pegar no pesado" porque o trabalho de museólogo também é o trabalho sujo!
Carreira escolhida: Museologia
Universidade Frequentada: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
Instituição Federal ou Particular: Federal
Tempo de graduado: 13 anos
Fez cursos de Mestrado/Doutorado/Especialização?
Fiz 2 especializações, Gestão e Conservação de Bens Culturais na Universidade Estácio de Sá, que durou 2 anos e era aos sábados; e Preservação e Análise de Obras de Arte- Peritagem no Templo da Arte em São Paulo, durou 3 anos.
Quais os motivos a(o) levaram à escolha dessa carreira?
Sempre gostei de história mas nunca quis dar aula, no entanto sempre adorei "ver a história materializada" nos museus. Ir aos museus sempre foi uma grande descoberta, quando chegou a época de escolher a carreira optei por museologia.
O que você encontrou no mercado de trabalho logo após sua formatura?
Encontrei um mercado bastante estagnado e sem opção de concurso. A previsão de emprego era apenas de contratos de prestação de serviço nos museus cuja equipe defasada necessitava de apoio.
Que ajustes de percurso você fez depois de formado em sua carreira?
Os ajustes começaram quando estagiei, descobri que do grande leque de possibilidades que a museologia me possibilitava, a parte das "internas do museu" era a minha cachaça. Desde que me formei todas as minhas pesquisas e cursos têm sido na área de acervo, ou seja conservação, preservação e pesquisa.
Você seguiu sua carreira original de escolha??
Sim!
Quais os principais desafios encontrados em sua profissão?
Preservar o patrimônio num país que não tem cultura é um desafio enorme. A conscientização de necessidades rotineiras como a conservação e guarda das coleções de museus, e a pesquisa com a mínima verba destinada são sempre desafiadores.
Quais as maiores realizações que sua profissão oferece?
Saber que uma turma de escola saiu do Museu com um pouquinho do conhecimento da nossa história é uma grande alegria. Saber que a grande pesquisa feita para catalogação de algo pode ser fundamental para um pesquisador é uma realização. Compartilhar experiências com colegas de outros museus do mundo pelo Conselho Internacional de Museus - ICOM também é muito satisfatório.
Que opções ou especificações sua carreira proporciona?
O campo da museologia é bem vasto, dentro do museu a equipe técnica geralmente se divide em: exposição (que vai desde a pesquisa, desenvolvimento da expografia até a parte braçal da montagem) nesta área trabalhamos com arquitetos, cenotécnicos, historiadores e outros; educativo (que compreende a recepção dos visitantes e grupos escolares, trata do desenvolvimento de trabalhos com os mais diversos grupos que visitam o museu, como a experiência da visita pode ser melhor aproveitada até o guiamento mais simples) aqui trabalhamos com educadores, pedagogos, arte-educadores e historiadores; e acervo (que trata da conservação, preservação e pesquisa da coleção, desde a entrada do acervo no museu, sua guarda, as informações acerca dessas peças, a conservação das peças em exposição e a disponibilização das informações de catalogação para o público de pesquisadores) essa área trabalha com historiadores e restauradores. O museólogo pode fazer concurso para o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e trabalhar com a parte patrimonial como tombamento e legislação de acervos, para o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus) fazer parte do corpo técnico de um dos museus nacionais deste Instituto fazer concurso para as Forças Armadas (como eu fiz) e trabalhar nos museus ou Diretorias especializadas. Ou abrir seu escritório e montar projetos em uma das áreas que citei acima.
Que conselhos você daria a um jovem em fase de escolha de carreira e que pense em seguir a sua carreira?
Pesquise nos sites do IPHAN, IBRAM e ICOM as possibilidades da carreira, não tenha medo de "pegar no pesado" porque o trabalho de museólogo também é o trabalho sujo!
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